La Villette






















A propósito do exercício de projecto, sobretudo do que diz respeito ao trabalho do Atelier Integrado, refira-se um excelente texto de Lebbeus Woods sobre Rem Koolhaas (autor, entre muitas outras coisas, da Casa da Música) e sobre a sua proposta para o Parque de La Villette, em Paris, de 1982.

Informação

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Informam-se os Alunos que a semana de Avaliação EUVG e respectivo workshop foram cancelados. Nesse sentido foi decidido na aula de atelier de 29 de Out., que a entrega prevista para o próximo dia 11 passa a ser feita no dia 19 de Novembro.

Projecto


















Em relação ao Projecto de Pimentel - sobretudo no que se refere ao vazio central - , publica-se imagem do projecto do colectivo holandês MVRDV, para a recuperação de uns antigos Silos em Copenhaga, transformados em edifícios de apartamentos. O projecto pode ser consultado aqui.

Exercício 1 - Notas

Publicam-se agora as notas para o Exercício I, dos Ateliers V, VII e Integrado.
Recorde-se que o objecto de trabalho para os Ateliers V e VII foi um espaço para um som, sendo o exercício para o Atelier Integrado um Abrigo / Casa de Conto.

As notas são dadas com os seguintes critérios: A (entre 20 e 16); B (entre 15 e 12); C (entre 11 e 8); D (entre 7 e 4); E (entre 3 e 0)


Acácio Nery - Paisagem - E
Ana Henriques - Arquitectura [V] - D
Ana Paula Batista - Arquitectura [VII] - E
Bruna Santos - Paisagem - E
Carole Rodrigues - Arquitectura [VII] - E
César Verdade - Arquitectura [V] - D
Fernando Jesus - Arquitectura [V] - D
Hugo Macedo - Arquitectura [V] - B
Hugo Pimentel - Arquitectura [V] - D
Joana Cavaleiro - Arquitectura [V] - D
Joana Labela - Arquitectura [VII] - D
Mário Raposo - Arquitectura [V] - C
Marisa Rodrigues - Arquitectura [VII] - D
Miguel Monteiro - Paisagem - E
Mónica Arnaldo - Paisagem - E
Mónica Marinheiro - Arquitectura [VII] - C
Sofia Miranda - Arquitectura [V] - D

Exercício 3 - Atelier V

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Em relação ao Exercício 3 - Atelier V -, dado termos atingido a data limite (20 Out.) para a escolha do objecto de estudo pelos alunos, publica-se agora a lista dos respectivos nomes, atribuindo-se a cada um deles o edifício estudar.

Robin Hood Gardens - Mário Raposo
Lake Shore Drive - Fernando Jesus
Casa Milá - César Verdade
Gallaratese - Sofia Miranda
Nexus (S. Holl) - Joana Cavaleiro
Nexus (Koolhaas) - Hugo Pimentel
Bouça - Ana Henriques
Barceloneta - Hugo Macedo

Relembre-se que o trabalho poderá ser apresentado até dia 11 Nov.'09; da forma descrita aqui.
Posteriormente serão atríbuidas datas e horas de apresentação oral para cada um dos alunos.

Comunicado

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Recebemos o seguinte comunicado da Direcção do Departamento de Arquitectura da EUVG, que transcrevemos:
No seguimento de requerimento interposto pelos alunos, serve o presente para informar que o Conselho de Direcção autorizou aos mesmos dispensa de aulas nos dias 21 e 22 de Outubro e ainda nos dias 25, 26 e 27 de Novembro, para que os alunos possam assistir às Conferências da Concreta e no IV Congresso Internacional de Ordenamento do Território, respectivamente.

Assim, a justificação da falta deverá apenas ser considerada pelo docente a alunos que, posteriormente, apresentem comprovativo de presença naqueles eventos.

Cumpre-nos ainda informar que, de acordo com o parecer do Director de Departamento a tal dispensa será apenas concedida se "não provocar impedimentos em entregas de trabalhos ou outras provas de avaliação".

Exercício 3 - Atelier V

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Para o Exercício III [Atelier V], César Verdade decide estudar a Casa Milá.

Entrega 22 de Outubro - Exercício II

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Recebemos, por parte de Joana Labela [Atelier VII] o seguinte e-mail:
Era para informar o professor que no dia 22 de Outubro estará a decorrer na Concreta o Congresso Reabilitar.Habitar na qual a maioria dos alunos se encontra inscrito uma vez que houve dispensa por parte das entidades da universidade e não havia nenhuma avaliação ou ponto de situação marcado até então, havendo estes já feito o pagamento do congresso e alguns tendo marcado estadia em hotéis,o que se pretendia era que essa data fosse rectificada/ adiada para outra, uma vez que esta calendarização foi marcada posteriormente ao deferimento do requerimento e às inscrições.
Ao qual respondemos:

Aceitando, evidentemente, a dispensa de aulas para o dia 22, de modo a permitir a todos os alunos interessados acompanharem o Congresso Reabilitar, informo ainda assim que não será possível adiar a entrega do dia 22 de Outubro.

Relembro que essa entrega está já agendada desde o lançamento do Exercício II [Projecto], tendo a sua data sido sucessivamente protelada pelos atrasos verificados no desenvolvimento do trabalho colectivo; sendo que a data de 22 de Outubro vem já substituir datas anteriores, como alias é referida na primeira versão do Enunciado do Exercício II [entregue em mãos a todos os alunos].

Nesse sentido possibilita-se que os alunos tenham dispensa de aulas no dia 22 Out., devendo no entanto os seus trabalhos serem entregues até essa mesma data; aconselhando todos aqueles que desejam acompanhar o Congresso que procedam à entrega dos trabalhos na aula de dia 20 de Outubro.

Obrigado.

Exercício 3 - Atelier Integrado [Pais + Arqt.] - Enunciado

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Exercício 3 - Atelier Integrado: a Arquitectura no Cinema

Duração
6 de Outubro '09 - 11 de Novembro '09
Destinatários
Atelier VII Arquitectura e Paisagismo
Tipo
Grupo / Individual
Data de Entrega
11 de Novembro 2009


Descrição

Trata-se de um exercício que propõe, a partir de uma obra cinematográfica, uma reflexão em torno da arquitectura e dos fenómenos urbanos, privilegiando a sua leitura de uma forma abrangente e integrada em outros discursos criativos.

Procura-se dar a interpretar a cidade e a arquitectura enquanto suporte de relações histórias, politicas, sociais fora dos seus normais limites disciplinares.

A selecção de filmes proposta procura a presença intrínseca da arquitectura e/ou do urbanismo, tornando-a no próprio Leit Motiv das obras.
Ao aluno será pedido que, a partir de uma dessas obras, elabore uma reflexão sobre o seu conteúdo, privilegiando exactamente a procura dessa estreita relação entre disciplinas.

Os trabalhos de cada Aluno serão apresentados oralmente, no Ciclo Arquitectura e Cinema, a ter lugar na Semana de Workshops da EUVG; introduzindo cada um dos filmes ao público.

O aluno deverá analisar o filme por ele seleccionado, procurando enquadrá-lo na obra do respectivo realizador, tendo em conta os seus aspectos formais e o universo plásticos por ele propostos, contextualizando-os no respectivo período histórico.
Deverão ser também alvo de análise aspectos que se prendem com a interpretação que o autor faz do espaço e do tempo e, claro, o grau de relação que a obra estabelece com a arquitectura e/ou o urbanismo.

Esta informação deverá ser compilada num texto [aprox. 10000 caracteres] a ser publicado neste blog até 11 de Novembro. Na semana de Wokshop, cada aluno fará a apresentação do filme, com duração de 15 m.

Obras

Mon Oncle, J. Tati, 1958
Blade Runner, Ridley Scott, 1982
Playtime, J. Tati, 1967
Chungking Express, Wong Kar Way, 1994
As Asas do Desejo, Wim Wenders, 1987
La Haine, Mathieu Kassovitz, 1949
Manhattan, Woody Allen, 1979
The Fountainhead, King Vidor, 1949
The Belly of an Architect, P Greenaway, 1987
The Man with the Movie Camera, Dziga Vertov, 1929

As obras deverão ser escolhidas pelos alunos até ao próximo dia 22 de Outubro. A partir dessa data serão atribuídas obras para os alunos que não tiverem seleccionado o seu objecto de trabalho.





Estirador Virtual

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Estirador Virtual: o Blog de Mário Raposo e Miguel Jesus.
Para seguir a partir de agora na lista de Blogues.

Esclarecimento Projectos Habitação Exercício 2

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Sobre a atribuição dos edifícios do Exercício II - Atelier V [Habitação Colectiva] clarifica-se que embora haja 2 edifícios atribuídos a mais do que um aluno [Edifício 2 e Edifício 6], informa-se que os trabalhos de projecto são individuais; ou seja: cada aluno deverá elaborar individualmente projecto para o edifício que lhe foi atribuído.
No caso dos edifícios 2 e 6 haverão duas propostas para cada um deles.

Exercício 3 - atelier V - Enunciado



Exercício 3 - Edifício de Habitação

Duração
6 de Outubro '09 - 11 de Novembro '09
Destinatários
Atelier V
Tipo
Grupo / Individual
Data de Entrega
11 de DNovembro 2009


1. Descrição

Trata-se de um exercício de investigação que, a pretexto do estudo de um edifício de habitação, permitirá aprofundar o conhecimento do aluno sobre determinado autor, sua relevância para a história e para a teoria arquitectónicas do séc. XX, bem como da importância da obra em si.
Procura-se desse modo entender e fundamentar um tipo de produção arquitectónica a partir de um determinado modelo de pensamento, permitindo-nos olhar para uma obra de arquitectura sobre o ponto de vista da especulação intelectual; seja ela análise crítica, leitura histórica, ou proposição ideológica.
Não se pretende no entanto encontrar uma replicação directa entre teoria e prática; mas antes procurar relações entre uma e outra formas de pensar e criar arquitectura.
O exercício será entregue na forma de um Paper [aprox. 12000 caracteres], formato A4, que deverá incluir todos os elementos gráficos considerados necessários para a clarificação do documento - que será publicado pelo aluno neste Blog - , dois cartazes A1 com resumo do trabalho - que serão objecto de exposição na EUVG. Para além disso o Aluno fará uma apresentação pública do trabalho [oral, com recurso a multimédia], na semana de workshops [meados de Nov. '09].

2. Objectivos

O Aluno deverá ser capaz de analisar e interpretar uma determinada obra, confrontando-se com a terminologia e a linguagem próprias de obras suas contemporâneas, procurando demosntrar a sua relevância; bem como a dos seus autores
Procura-se dessa forma despertar o Aluno para a importância e o significado que o pensamento e a reflexão têm para o campo da criação e experimentação arquitectónicas; possibilitando-se do mesmo modo um confronto com a prática profissional.
Procura-se ainda despertar o Aluno para o trabalho de investigação, e informar sobre os respectivos procedimentos metodológicos.

3. Metodologia

Propõe-se a cada Aluno a selecção prévia de uma (e apenas uma) das seguintes obras:















Robin Hood Gardens
, London, Alison Smithson / Peter Smithson [M. Raposo]



















Lake Shore Drive
, Chicago, Mies van der Rohe [F. Jesus]















Casa Milá
, Barcelona, Gaudi [César Verdade]















Nemausus
, Nimes, Jean Nouvel (não atribuído)















Punt and Komma
, Haia, A. Siza (não atribuído)













Gallaratese
, Milão, Aldo Rossi (Sofia Miranda)














Kiefhoak
, Hoek van Holland, JJ.P. Oud (não atribuído)















Nexus
, Fukuoka, Steven Holl (Joana Cavaleiro)


















Nexus
, Fukuoka, Rem Koolhaas (Hugo Pimentel)













Le Clarté
, Geneva, Le Corbusier (não atribuído)















Bouça
, Porto, A. Siza (Ana Henriques)



















Edifício na Barceloneta
, Barcelona, Josep Coderch (Hugo Macedo)



















Torres Blancas
, Madrid, Francisco Oiza, (não atribuído)


O Aluno deverá iniciar o trabalho por uma breve investigação sobre o Autor (quem é, o que fez, qual a importância do seu trabalho, etc.) , fazendo uma resenha do seu percurso profissional.

A segunda parte do trabalho dedicar-se-á à análise do projecto e da obra, tendo em conta os seus aspectos mais significativos: modelos tipológicos, relações urbanas, estrutura funcional e programática, opções construtivas; tendo-se necessariamente a preocupação de explicar essas opções à luz do contexto que dá origem à obra [quer pelo ponto de vista do seu autor, quer também pelos aspectos que levaram à encomenda do projecto: programa, contexto histórico, etc.].

A obra será necessariamente enquadrada no período temporal e histórico a que se refere; procurando estabelecer-se uma correlação com a criação arquitectónica que lhe é contemporânea. Deverá o aluno indicar os aspectos em que a obra evidencie uma alteração de paradigmas face aos modelos vigentes.

A selecção da obra por parte de cada aluno deverá ser feita até dia 20 de Outubro. A partir dessa data serão atribuidos os temas de trabalho a cada um dos alunos.

4. Avaliação

Será avaliada a capacidade de análise e reflexão em torno de determinada ideia, e compreensão das suas relações e consequências disciplinares.
Trata-se objectivamente de um exercício que procura despertar o aluno para a importância da investigação e da reflexão, pelo que se considera de grande significado a capacidade que a aluno demonstre em produzir uma "tese" a partir de uma interpretação individual sobre o tema arquitectónico por ele analisados. É por isso considerado secundária a eventual demonstração de erudição ou conhecimento para lá daquilo que é expectável a um processo elaborado em tão curto espaço de tempo, sobre temas e obras de grande complexidade como aquelas que são aqui propostas.
Nesse sentido a avaliação será feita pela capacidade demonstrada pelo Aluno em analisar e interpretar fontes, cruzar informação, e ser capaz de explicá-la de forma simples e directa. É também avaliada a capacidade do aluno analisar um projecto de arquitectura, e construir um discurso crítico sobre a obra.
Do mesmo modo é dada relevância ao rigor próprio do registo científico, e à metodologia de investigação.

Estratégia Geral de Intervenção



No passado dia 13 de Outubro o grupo de trabalho formado por Acácio Nery, Bruna Santos, Miguel Monteiro, Mónica Sofia, Ana Paula Batista, Carole Pereira, Marisa Rodrigues, Hugo Pimentel, Mário Raposo, César Verdade e Fernando Jesus definiram a zona de intervenção para os projectos de Atelier VI e Atelier Integrado [Arquitectura + Arquitectura Paisagista]; do qual de apresenta imagem resumo.
















O circulo verde corresponde à área total de intervenção para Arquitectura Paisagista [2ª fase do Exercício]. No próximo dia 22 de Out. deverá ser entregue por cada um dos alunos de paisagismo maqueta da proposta de intervenção à esc. 1/1000 [para colocar na maqueta geral], e paineis [A1, vertical] com a explicação da respectiva ideia.

O vazio a meio corresponde à área de intervenção para a Arquitectura [Atelier VII]: projecto do Convento.
No próximo dia 22 de Out. deverá ser entregue por cada um dos alunos de Atelier VII maqueta da proposta de intervenção à esc. 1/1000 [para colocar na maqueta geral], organograma funcional do edifício e paineis [A1, vertical] com a explicação da respectiva ideia.
se necessário, os alunos poderão avançar com maquetas a escalas superiores [1/500].

A vermelho surgem localizados 6 edifícios, que procuram resolver 6 pontos de contacto entre o território e a área envolvente; cabendo aos alunos do Atelier V proporem conceitos para cada um deles, que irão posteriormente ser desenvolvidos individualmente.

Os 6 edifícios deverão corresponder aos seguntes atributos :

Edifício 1 - Remate da entrada do Túnel [margem Sul], que deverá procurar garantir a marcação de uma entrada na área de intervenção, ligando-a ao percurso pedonal que se extende pela ponte. Edifício a ser desenvolvido por Joana Cavaleiro.

Edifício 2 - Definição urbana da Rotunda [Margem Sul], delineando um dos acessos principais à área de intervenção [automóvel e pedonal]. Serão desenvolvidos dois projectos distintos para esta implantação; sendo responsáveis pelas propostas Hugo Pimentel e Mário Raposo.

Edifício 3 - Definição urbana da entrada pedonal feita pela azinhaga existente [margem sul]. Deverá relacionar-se com as edificações existentes a sul. O projecto será desenvolvido por Sofia Miranda.

Edifício 4 - Edifício de separação entre a via automóvel e a área de intervenção. O[s] edifício[s] deverão estabelecer uma relação com o núcleo edifícado junto á ponte [Margem Norte] e estabelecer uma fronteira clara entre a estrada e o território alvo da intervenção. O projecto será desenvolvido por César Verdade.

Edifício 5 - Remate da entrada do Túnel [a Norte], que deverá procurar garantir a marcação de uma entrada na área de intervenção, ligando-a ao percurso pedonal que se extende pela ponte. Deverá prever-se ligação à Praia fluvial. O projecto será desenvolvido por Ana Henriques.

Edifício 6 - Este edifício deverá rematar a mancha de contrução a norte [G. Byrne], ligando simultaneamente as cotas superior e inferior; estabelecendo uma ponto sobre os eixos viário e ferroviário. Serão desenvolvidas duas propostas individuais para este edifício: uma porenvolvido por Fernando Jesus e outra por Hugo Macedo.

No próximo dia 22 de Out. deverá ser entregue por cada um dos alunos de Atelier V maqueta da proposta de intervenção à esc. 1/1000 [para colocar na maqueta geral], organograma funcional do edifício e paineis [A1, vertical] com a explicação da respectiva ideia.
se necessário, os alunos poderão avançar com maquetas a escalas superiores [1/500].

Entretanto serão publicados neste blog os restantes desenhos dos alunos intervenientes na aula de 13 de Out.

Exercício 2: Enunciado [Atelier Integrado]

Exercício 2: Projecto Requalificação de área urbana em Coimbra

Duração
1º Semestre do Ano Lectivo 09/10
Destinatários
Atelier Integrado [Arquitectura VII, Arquitectura Paisagista]
Tipo
Grupo / Individual
Data de Entrega Provisória
17 de Dezembro 2009
Data de Entrega Definitiva
5 de Janeiro de 2010

1. Descrição

Numa primeira fase os alunos desenvolverão um trabalho conjunto de análise da área de intervenção, em Coimbra (delimitada pela ponte Velha, a Norte, e pela Ponte Nova, a Sul, e que inclui ambas as margens do Mondego), definindo um programa e zonamento com base nos princípios da ecologia urbana e sustentabilidade económica, social e ambiental. Devem ser cumpridos todos os pontos apontados no programa de trabalho.

Numa segunda fase os alunos desenvolverão trabalhos individuais

Numa terceira fase constituir-se-ão grupos de dois alunos, um do curso de arquitectura paisagista, e outro do curso arquitectura, em estreita colaboração num projecto comum. O aluno de arquitectura paisagista deverá apresentar no final do exercício um estudo prévio de projecto de arquitectura paisagista para a área total em estudo, definida no seguimento da primeira fase. O resultado final deverá evidenciar de um trabalho interdisciplinar entre os dois alunos, em que a ideia de Convento, e espaço exterior e/ou Jardim conventual, se trate de forma integrada. A escala de trabalho será definida no decorrer do trabalho. Deverão ser cumpridos todos os pontos apontados no programa.

O Aluno deverá apresentar no final do exercício um projecto ao nível de um Estudo Prévio (esc.1/200) para um Convento, integrado na área de intervenção [em Coimbra, delimitada pela ponte Velha, a Norte, e pela Ponte Nova, a Sul, e que inclui ambas as margens do Mondego}.
O projecto será desenvolvido a título individual, devendo no entanto o Aluno trabalhar em parceria com os colegas dos Atelier V [arquitectura] e Atelier VII [Arquitectura Paisagista]; estes últimos em estreita colaboração num projecto comum.
Previamente será estabelecido por toda a turma um Plano Geral de Intervenção e Zonamento, que obrigará ao cumprimento dos requisitos funcionais, programáticos e paisagísticos aí definidos.
Este Plano Geral deverá ser definido à esc. 1/1000 ou 1/2000 por todos os Alunos, colectivamente, devendo no entanto ser posteriormente explorado de grupos de trabalho de 2 pessoas [um Aluno de Arquitectura e um Aluno de Paisagismo, por princípio].
Cada um destes grupos será responsável por delinear uma estratégia de zonamento e de ocupação de parte da área anteriormente definida, de modo a conter o Convento e espaços envolventes. [esc. 1/500]
A partir da definição do Plano Geral de Intervenção a cada aluno caberá desenvolver o Projecto, a desenvolver obrigatoriamente à esc. 1/200.

Para além da organização funcional e tipológica, exige-se ao aluno a definição arquitectónica e construtiva capaz de informar as soluções gerais de projecto, qualificando-o material e espacialmente.

Na segunda metade do Semestre será introduzida a Cadeira de Tecnologias, que irá abordar o projecto, avaliando-o do ponto de vista dos seus aspectos materiais e construtivos.

2. Metodologia

Quinzenalmente serão feitos Pontos de Situação do trabalho, com apresentações orais seguidas de debates, que deverão ser acompanhados por todo o corpo discente.
Cada aluno será não apenas responsável pelo desenvolvimento e apresentação do seu Projecto, como também pelo seu parceiro de projecto.

3. Desenvolvimento dos Trabalhos

O Aluno deverá adequar o desenvolvimento dos trabalhos de modo a cumprir os objectivos delineados na Calendarização Geral; de modo a possibilitar a possibilitar a discussão de pontos comuns a todo o corpo discente nas datas previstas.

4. Calendarização dos Trabalhos

Análise da área de intervenção e levantamento das suas principais características; com apresentação de desenhos de análise, colagens, referências, e outros (trabalho colectivo, com proposta única para os Ateliers V e VII, até 17/09/09). Desta entrega resultará uma maqueta única, de conjunto, construída por todos os Alunos da Turma [Atelier V e VII – Arquitectura, e Arquitectura Paisagista].
Material a entregar [17/09/09]: Maqueta [colectiva]

Definição de uma estrutura organizativa para a área de Intervenção, com apresentação de Peças Desenhadas (esc. 1/5000, 1/2000, 1/1000), maquetas, colagens, fotografias aéreas, etc. o desenho final do parque será apresentado à esc. 1/1000 ou 1/2000, apoiado por uma Maqueta (trabalho de grupo, com apresentação do uma proposta por Grupo de Trabalho, até 13/10/09).
Material a Entregar [13/10/09]: Maquete [colectiva]; Desenhos [individual].

Definição de um Modelo de Desenvolvimento do Projecto e/ou Conceito de Intervenção; com apresentação Livre (trabalhos individuais, com apresentação de uma proposta por Aluno, até 22/10/09). Nessa data dever-se-á definir do mesmo modo a implantação do(s) edifícios.
Material a Entregar [22/10/09]:
Arquitectura: Maquete de edifício [para introduzir em Maqueta colectiva 1/1000] e Maquete de Implantação 1/500; Paineis A1 [máximo 2] por Aluno, com conceito de intervenção e organização geral dos programa.
Paisagismo: Maqueta do território [para introduzir em Maqueta Colectiva 1/1000]; Paneis A1 [máximo 2] por Aluno, com conceito de intervenção e organização geral proposta.

Desenvolvimento do Projecto, através de suportes desenhados à esc. 1/500 e 1/200, bom como modelos tridimensionais em computador, maquetas, ou outros meios considerados adequados (trabalhos individuais, com apresentações na Entrega de Meio de Semestre [10/11/09].
Esta entrega será feita através de Maquetes e elementos gráficos necessários à boa compreensão do projecto; sendo avaliadas por um júri do qual farão parte docentes externos ao Atelier.
Esta entrega será alvo de avaliação oficial.

Desenvolvimento do Projecto à esc. 1/200, com informação respeitante a aspectos construtivos e materiais. Esta fase contará com a presença de docentes de tecnologias, que avaliarão as matérias correspondentes. O desenvolvimento do trabalho decorrerá até 17/12/09, coincidente com a entrega provisória.

Apresentação Provisória do Projecto, através de peças Desenhadas rigorosas à esc. 1/200, com apoio de Maquetas de estudo e outros elementos considerados necessários pelo aluno (trabalho individual, com apresentação de uma proposta por Aluno a 17/12/09); e

Apresentação Final do Projecto, através de peças desenhadas rigorosas, á esc. 1/200 (plantas, cortes, alçados) e uma área de projecto á esc. 1/100, incluído maqueta final rigorosa á esc. 1/200, modelos tridimensionais, memória descritiva e justificativa da solução e respectivo quadro de áreas (trabalho individual, com apresentação de uma proposta por Aluno a 5/1/09).

5. Material

O Aluno deverá munir-se do material que considere mais adequado para o desenvolvimento e apresentação de todas as fases do exercício.
Refira-se no entanto que, para a apresentação e discussão semanal do Projecto (ver Pontos de Situação em Calendário Geral do Semestre), o Aluno deverá usar unicamente folhas normalizadas formato A1, em vegetal e/ou em papel opaco, em cartaz a afixar nas paredes.
Serão aceites desenhos, colagens, fotomontagens, etc.; bem como modelos tridimensionais (maquetas) que ajudem à discussão dos projectos.
Todos os documentos escritos deverão ser redigidos em computador.

6. Avaliação

A avaliação é contínua, baseada nos Pontos de Situação e Entregas definidos; sendo o aluno avaliado não apenas pela qualidade do seu projecto, mas também pela forma de acompanhamento do seu colega e pela forma que analisa e critica trabalhos de outros colegas.
A avaliação final será feita ainda com base no acompanhamento do Processo de Projecto, bem como pelas peças da Entrega Final.

7. Programa Funcional

1ª fase

Complemento do levantamento e execução de maqueta de estudo da área de intervenção.
Análise territorial, incluindo análise biofísica, com particular relevo nas questões de morfologia (identificando quais os principais processos ecológicos que dela directamente dela decorrem), geologia, solos, circulação do ar e da água, exposição solar e insolação, elementos vegetais, incluindo as árvores notáveis e maciços de vegetação, fauna, , infraestruturas viárias, de energia e saneamento, situações de contaminação e/ou desconforto humano (ruído, poluição, congestionamento do tráfego, etc) e outros dados complementares que se verifiquem relevantes.

2ª fase [ARQ. PAISAGISTA]

Definição de um programa de espaços exteriores, delineando uma concepção geral do espaço, e definindo elementos específicos que caracterizem o novo espaço, em coerência com o projecto de arquitectura, valorizando a área em termos estéticos e microclimáticos, e em termos funcionais e sociais [ate 10-11-09]

2ª fase [ARQ. ]

Pretende-se obter um projecto de um Convento, a implantar na área de intervenção pré-definida, devendo integrar-se no seu contexto urbano e paisagístico.
O projecto do convento incluirá dois tipos de áreas distintas: espaços de acesso público, que incluem a Igreja, a Sala de Conferências, parte da Biblioteca [com acesso restrito] e parte dos seus espaços exteriores; e espaços de uso restrito, que abrangem a maior parte da área prevista, destinados a uso exclusivo das Freiras.

O Programa Funcional do edifício é o seguinte:

7.1 Igreja Conventual [600 m2]
A igreja será de acesso público; devendo no entanto prever-se uma área fisicamente separada do Salão, com ligação visual e auditiva para o altar, e ligada ao circuito interno do Convento. O objectivo é que o público e as Freiras possam assistir às homilias em simultâneo, sem que a presença destas últimas seja sentida.
Deverá ainda inclui-se na área prevista um Coro, o Púlpito, área de Confessionário, a Sacristia e a Sala do Pároco.

7.2 Sala de Conferências [200 m2]
Com acesso directo pelo exterior [público] e pelo interior [Freiras].

7.3 Sala do Capítulo [200m2]

7.4. Refeitório [300 m2]
Ligação directa à Cozinha.

7.5 Cozinhas [200 m2]
Deverá prever a existência de locais separados para preparação, confecção e distribuição de alimentos, áreas de lavagens, lixos, copa, armazéns frigoríficos e despensa. Ligação directa ao Refeitório.

7.6 Biblioteca [400 m2]
Ligada ao circuito interno do Convento, a Biblioteca deverá prever um acesso restrito ao público [investigadores, estudantes, etc.]
Deverá prever-se zona de consulta, gabinetes de trabalho individual [6 unidades], e gabinete do bibliotecário.

7.7 Escritório [30 m2]
Em zona próxima da Biblioteca

7.8 Átrio [área a definir, conforme proposta]
A entrada principal do Convento deverá incluir uma zona de Parlatório [2 unidades], que separe as Freiras dos visitantes; permitindo ainda assim contacto auditivo e visual.

7.10 Enfermaria [30 m2]
Junto à área de Celas.

7.11 Celas individuais [12 m2, 50 unidades]
Incluem área de repouso e zona de trabalho. A área de Celas deverá ser apoiada por zona de Banhos comuns, e por Instalações Sanitárias

7.12 Celas para Estudantes [15 m2, duplas, 20 unidades]
Incluem área de repouso e zona de trabalho. A área de Celas deverá ser apoiada por zona de Banhos comuns, e por Instalações Sanitárias.

7.13 Aposentos Mestre Geral [40 m2]
Deverá ser dividida em: zona de repouso, sala de estar / trabalho, copa, casa de banho

7.14 Aposentos de visitantes [15 m2, 4 unidades]
Cada quarto deverá ser servida por Casa de Banho própria. As 4 unidades deverão ainda partilhar uma Sala de Estar [25 m2], e ter acesso directo ao exterior e/ou ao Átrio

7.15 Sala Comum [100 m2]
Próxima das Celas

7.16 Sala Comum para Estudantes [50 m2]
Próxima das Celas para Estudantes

7.17 Sala de Aulas [75 m2, 5 unidades]

7.18 Retiro [40 m2]
Espaço destacado do convento, composto por uma Sala / Quarto, Casa de Banho e Copa de Apoio

7.19 Capela Mortuária [125 m2]
Composto por pequena Capela, por Sala de Apoio [com ligação directa ao exterior] e Instalações Sanitárias de Serviço.

7.20 Recepção [35 m2]
Sala de recepção de público. Em proximidade com o Átrio e Entrada Principal.

3ª Fase [Arquitectura e Arquitectura Paisagista]

Desenvolvimento dos respectivos projectos individuais, com constituição de grupos de 2 alunos [1 de arquitectura + 1 de arquitectura paisagista]; devendo no final ser apresentado apenas um projecto comum para o Convento.
Note-se que o Convento deverá ser apoiado por espaços exteriores. Os espaços exteriores de serviço ao convento deverão estar recolhidos em relação ao exterior.
O aluno poderá ainda propor a inclusão de espaços exteriores funcionais que julgue adequados à solução por si preconizada.
Como ideia de fundo, o projecto do Convento [e dos respectivo projecto de arquitectura paisagista] deverá incluir uma ligação entre ambas as margens do Rio, procurando tirar proveito dessa localização.

Exercicio 2: Enunciado [Atelier V]

Exercício 2: Projecto [Habitação]

Duração
1º Semestre do Ano Lectivo 09/10
Destinatários
Atelier V
Tipo
Individual
Data de Entrega Provisória
17 de Dezembro 2009
Data de Entrega Definitiva
5 de Janeiro de 2010

1. Descrição

O Aluno deverá apresentar no final do exercício um projecto ao nível de um Estudo Prévio (esc.1/200) para edifício(s) de Habitação, integrado na área de intervenção [em Coimbra, delimitada pela ponte Velha, a Norte, e pela Ponte Nova, a Sul, e que inclui ambas as margens do Mondego}.
O projecto será desenvolvido a título individual.
Previamente será estabelecido por toda a turma um Plano Geral de Intervenção e Zonamento, que obrigará ao cumprimento dos requisitos funcionais, programáticos e paisagísticos aí definidos.
Este Plano Geral deverá ser definido à esc. 1/1000 ou 1/2000 por todos os Alunos, colectivamente.
A partir da definição do Plano Geral de Intervenção a cada aluno caberá desenvolver o Projecto, a desenvolver obrigatoriamente à esc. 1/200.

Para além da organização funcional e tipológica, exige-se ao aluno a definição arquitectónica e construtiva capaz de informar as soluções gerais de projecto, qualificando-o material e espacialmente.

Na segunda metade do Semestre será introduzida a Cadeira de Tecnologias, que irá abordar o projecto, avaliando-o do ponto de vista dos seus aspectos materiais e construtivos.

2. Metodologia

Quinzenalmente serão feitos Pontos de Situação do trabalho, com apresentações orais seguidas de debates, que deverão ser acompanhados por todo o corpo discente.
Cada aluno será não apenas responsável pelo desenvolvimento e apresentação do seu Projecto, como também pelo seu parceiro de projecto.

3. Desenvolvimento dos Trabalhos

O Aluno deverá adequar o desenvolvimento dos trabalhos de modo a cumprir os objectivos delineados na Calendarização Geral; de modo a possibilitar a possibilitar a discussão de pontos comuns a todo o corpo discente nas datas previstas.

4. Calendarização dos Trabalhos

Análise da área de intervenção e levantamento das suas principais características; com apresentação de desenhos de análise, colagens, referências, e outros (trabalho colectivo, com proposta única para os Ateliers V e VII, até 17/09/09). Desta entrega resultará uma maqueta única, de conjunto, construída por todos os Alunos da Turma [Atelier V e VII – Arquitectura, e Arquitectura Paisagista].
Material a entregar [17/09/09]: Maqueta [colectiva]

Definição de uma estrutura organizativa para a área de Intervenção, com apresentação de Peças Desenhadas (esc. 1/5000, 1/2000, 1/1000), maquetas, colagens, fotografias aéreas, etc. o desenho final do parque será apresentado à esc. 1/1000 ou 1/2000, apoiado por uma Maqueta (trabalho de grupo, com apresentação do uma proposta por Grupo de Trabalho, até 13/10/09).
Material a Entregar [13/10/09]: Maquete [colectiva]; Painel A1 [máximo 2].

Definição de um Modelo de Desenvolvimento do Projecto e/ou Conceito de Intervenção; com apresentação Livre (trabalhos individuais, com apresentação de uma proposta por Aluno, até 22/10/09). Nessa data dever-se-á definir do mesmo modo a implantação do(s) edifícios.
Material a Entregar [22/10/09]: Maqueta de edifício [para introduzir em Maqueta colectiva]; Painel A1 [máximo 2].

Desenvolvimento do Projecto, através de suportes desenhados à esc. 1/500 e 1/200, bom como modelos tridimensionais em computador, maquetas, ou outros meios considerados adequados (trabalhos individuais, com apresentações na Entrega de Meio de Semestre [10/11/09].
Esta entrega será feita através de Maquetes e elementos gráficos necessários à boa compreensão do projecto; sendo avaliadas por um júri do qual farão parte docentes externos ao Atelier.
Esta entrega será alvo de avaliação oficial.

Desenvolvimento do Projecto à esc. 1/200, com informação respeitante a aspectos construtivos e materiais. Esta fase contará com a presença de docentes de tecnologias, que avaliarão as matérias correspondentes. O desenvolvimento do trabalho decorrerá até 17/12/09, coincidente com a entrega provisória.

Apresentação Provisória do Projecto, através de peças Desenhadas rigorosas à esc. 1/200, com apoio de Maquetas de estudo e outros elementos considerados necessários pelo aluno (trabalho individual, com apresentação de uma proposta por Aluno a 17/12/09); e

Apresentação Final do Projecto, através de peças desenhadas rigorosas, á esc. 1/200 (plantas, cortes, alçados) e uma área de projecto á esc. 1/100, incluído maqueta final rigorosa á esc. 1/200, modelos tridimensionais, memória descritiva e justificativa da solução e respectivo quadro de áreas (trabalho individual, com apresentação de uma proposta por Aluno a 5/1/09).

5. Material

O Aluno deverá munir-se do material que considere mais adequado para o desenvolvimento e apresentação de todas as fases do exercício.
Refira-se no entanto que, para a apresentação e discussão semanal do Projecto (ver Pontos de Situação em Calendário Geral do Semestre), o Aluno deverá usar unicamente folhas normalizadas formato A1, em vegetal e/ou em papel opaco, em cartaz a afixar nas paredes.
Serão aceites desenhos, colagens, fotomontagens, etc.; bem como modelos tridimensionais (maquetas) que ajudem à discussão dos projectos.
Todos os documentos escritos deverão ser redigidos em computador.

6. Avaliação

A avaliação é contínua, baseada nos Pontos de Situação e Entregas definidos; sendo o aluno avaliado pela qualidade do seu projecto, e pela forma que analisa e critica trabalhos de outros colegas.
A avaliação final será feita ainda com base no acompanhamento do Processo de Projecto, bem como pelas peças da Entrega Final.


7. Programa

Pretende-se obter um projecto de um Complexo Habitacional, a implantar na área de intervenção pré-definida, devendo integrar-se no seu contexto urbano e paisagístico.
O projecto deverá incluir a ligação entre as duas margens do Rio, bem como um programa [a propor pelo Aluno] que o complemente, no âmbito do local definido para a sua implantação.

O(s) edifício(s) deverá(ão) integrar 147 apartamentos, com tipologias T0 (duas versões), T1 (duas versões), T2 e T3.
As áreas úteis apontadas deverão ser consideradas como valores máximos de ocupação. O índice área útil / área bruta da parcela de habitação não poderá ultrapassar o índice 1.4.
Deverá privilegiar-se a obtenção de soluções tipológicas com duas frentes (obrigatório em apartamentos Tipo 2 e superiores), de modo a permitir ventilação transversal e bom comportamento térmico.

O Programa Funcional do edifício é o seguinte:

a) Apartamentos Tipo 0 (máximo 50 m2 área útil)
15 Unidades
 Cozinha (pode ser aberta para Sala)
 Sala / Quarto
 Casa de Banho (min. 3,5 m2)

b) Apartamento Tipo 0 (máximo 60 m2 área útil)
15 Unidades
 Cozinha (pode ser aberta para Sala)
 Sala / Quarto
 Casa de Banho (completa, min. 3,5 m2)

c) Apartamento Tipo 1 (máximo 70 m2 área útil)
25 Unidades
 Cozinha (pode ser aberta para Sala)
 Sala
 Quarto Simples
 Casa de Banho (completa, min. 3,5 m2)

d) Apartamentos Tipo 1 para utentes de mobilidade reduzida (Max. 105 m2 área útil) 5 Unidades
 Cozinha (pode ser aberta para Sala)
 Sala
 Quarto Simples
 Casa de Banho (completa, min. 4,5 m2)


e) Apartamentos Tipo 2 (máximo 90 m2 área útil)
85 Unidades
 Cozinha (pode ser aberta para Sala)
 Sala
 Quartos Simples (2 unidades)
 Casa de Banho (completa, min. 3,5 m2)

f) Apartamentos Tipo 3 (Máximo 120 m2 área útil)
2 Unidades
 Cozinha (pode ser aberta para Sala)
 Sala
 Quartos (2 Simples, 1 com Casa de Banho Intergrada)
 Casa de Banho (2 unidades, uma das quais completa, área mín. 3,5 m2)

O(s) Edifício(s) deverá(ão) ser apoiado(s) por espaços exteriores, que deverão incluir zonas de lazer e de desporto, jardins, acessos pedonais e automóveis. Deverá ainda incluir-se estacionamento colectivo (200 lugares, cobertos) e arrecadações (8m2), em número igual ao dos apartamentos.
O aluno poderá ainda propor a inclusão de outros espaços funcionais que julgue adequados á solução por si preconizada.
Como ideia de fundo, o projecto deverá incluir uma ligação entre ambas as margens do Rio, procurando tirar proveito dessa localização.

A Cidade de Dite: uma introdução


A Cidade de Dite é uma antologia das Cadeiras Atelier V, Atelier VI, Atelier VII, Atelier VIII e Atelier Integrado, que se desenvolvem ao longo dos primeiro e segundo semestres do Mestrado em Arquitectura e de Arquitectura Paisagista da EUVG, no ano académico de 2009/20010; sob a orientação de Ana Lemos, de Pedro Cordeiro e de Pedro Machado Costa.

Este retrato irá sendo construído a partir de uma base participativa, registando o desenvolvimentos dos vários exercícios executados e a executar ao longo do período escolar, por parte de alunos e professores; procurando simultaneamente dar uma leitura ampla e informada sobre tudo aquilo que de uma ou outra forma se considere estar relacionado com os objectivos pedagógicos a cumprir.

Por detrás da natureza sintética do programa de trabalhos aqui delineado procura-se demonstrar publicamente o curriculum resultante dos métodos pedagógicos que se acredita serem os mais indicados para o desenvolvimento de indivíduos, alunos e professores, pretendendo envolve-los a todos numa profunda actividade académica orientada para a educação de futuros arquitectos e arquitectos paisagistas.

Todos aqueles que pensam e trabalham sobre o ensino da arquitectura e da arquitectura paisagista eruditas podem aqui encontrar o registo do desenvolvimento dos seus pares, observar as dificuldades e o desenvolvimento de um projecto de ensino que se deseja heterodoxo e flexível, procurando actuar com pragmatismo e objectivismo na persecução de simples objectivo: definir com o maior grau de responsabilidade o potencial da[s] arquitectura[s] enquanto contracto social.

É crucial para a qualidade de uma escola que alunos e professores sejam encorajados e apoiados a explorar o potencial da investigação académica. Por isso é expectável que o ensino através do estudo seja também ele um projecto em aberto, capaz de aprender, e capaz de construir um método e uma forma de ensino únicas, baseados na obtenção e partilha de conhecimento, na inovação, e na quotidiana redefinição das suas bases.

Por isso este é, necessariamente, um projecto em constante revisão. E não o é somente por a arquitectura ser uma disciplina em constante evolução; mas também, sobretudo, porque se procura aqui, a cada momento, adaptar o ensino a cada individuo que nele participa.

A memória colectiva de uma escola será sempre aquilo que dela fizerem todos os que aí trabalham, criando quotidianamente novos problemas e novos objectivos, mas também (sobretudo) contribuindo com a sua visão particular; sendo esta a característica que se exige a cada um dos que connosco participa neste percurso académico.

Este registo, tendo embora uma estrutura obrigatoriamente cronológico, organiza-se de modo a se poderem obter relações directas entre os mais variados tipos de informação nele veiculados e os exercícios em curso a cada momento; sendo para isso introduzida em cada entrada um Tag que os relacionam a ambos de modo evidente.

Para além do enunciado dos exercícios, será aqui registado qualquer tipo de informação que a cada momentos se julgue adequada, procurando que o seu teor possa vir a ser útil no desenvolvimento dos trabalhos em curso; como também no futuro da escola.

Regista-se também, através de links, o processo individual de cada estudante; permitindo uma comparação de percursos de trabalho e investigação; para além de informação útil, e constantemente actualizada, sobre tudo o que lhes diga directamente respeito; estando o nosso contacto aberto a qualquer tipo de sugestão, que será sempre bem-vinda.

Captura-se aqui um modo de fazer e um modo de pensar; que é a soma dos modos de fazer e de pensar de todos aqueles que, connosco, procuram dotar esta escola de uma direcção e de uma linha de continuidade que se baseie no estrito desenvolvimento da arquitectónica erudita.

A Cidade de Dite é apenas a demonstração das nossas dúvidas e das nossas incertezas em cumprir tal objectivo; mas cujo caminho julgamos ser esse mesmo: expor as nossas dúvidas e as nossas incertezas.