Trienal de Arquitectura



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O trabalho desenvolvido por Luís Marques para a Cova da Moura é um dos trinta projectos finalistas do Concurso Universitário da Trienal de Arquitectura de Lisboa, indo integrar a exposição que inaugura a 16 de Outubro, na Central Tejo, em Lisboa.

Parabéns, pois, ao Luís.

Trienal de Arquitectura 2010

A minha proposta visa essencialmente valorizar determinados aspectos dentro do bairro da Cova da Moura, tendo em conta as necessidades dos habitantes.
Apesar de aparentemente esta unidade ter condições físicas para a existência de um tecido de continuidade urbana, na verdade há como que uma “barreira” não só na leitura espacial que se observa, como sobretudo na experiência de utilização do espaço. Este facto é acentuado pela presença das infra-estruturas de circulação e transportes que rodeiam o bairro, como é o caso essencialmente da IC 19, que estabelece limites físicos bastante fortes.
Embora esta “barreira” contenha factores negativos, pode ser uma forma de acrescer a utilização do bairro e facilitar a entrada para este. Deste modo e tirando partido desta questão, são criados acessos para o interior, procedentes da circular IC 19. Estes percursos serão mais evidentes, atraindo o visitante para o interior do bairro, para além de atenuar esta fronteira entre a Cova da Moura e a restante cidade que a rodeia.
Cada percurso criado/melhorado terá características distintas a nível de pavimento, diferenciando-se entre si e da restante estrutura viária. Por exemplo o uso de uma cor no pavimento ou ate mesmo fachada correspondente a cada equipamento. Pretende-se desta forma e mais uma vez evidenciar a entrada para o interior da “ilha”.
Estas vias serão de uso viário e pedonal, entrando para o núcleo urbano interior.
No final de cada um destes percursos encontra-se um equipamento público possibilitando o uso quer dos habitantes quer dos visitantes. Estes edifícios pretendem ir de encontro às necessidades do nível quotidiano do bairro e acima de tudo das pessoas.
São propostos equipamentos como: um Pavilhão Desportivo, um Mercado de rua, um Centro de Saúde e uma Farmácia.
Estes equipamentos terão uma força maior dentro do bairro, visto que se diferenciam a nível estético da restante construção existente, factor marcante que pretende com os habitantes além de a quererem conservar, a queiram repetir a até adapta-las às suas habitações, é quase como “educa-los” arquitectónicamente, de forma a valorizar o bairro.
A colocação dos edifícios é feita de acordo com o estudo realizado às habitações em mau e muito mau estado, de acordo com estes estudos serão realizadas as aberturas de espaços.
Com esta abertura de espaços irão pessoa ficar desalojadas, então a propostas é reconstruir as habitações que se encontram em mau estado ao longo de todo o bairro e realoja-las nessas habitações.
Ficam aqui os painéis de apresentação: