LELLO





Por Raposo, Barata e Jesus

Tecnologias VI - Exercício II

Tecnologias de Arquitectura VI

Exercício 2

Duração
1º Semestre do Ano Lectivo 08/09

Tipo
Individual

Descrição

O objectivo do presente exercício é elaborar um projecto de execução completo de um pequeno edifício; neste caso uma Capela – a implantar no Jardim Botânico de Coimbra (que fará parte do Projecto que se desenvolve em Atelier VIII).
A capela terá aproximadamente 20 m2, e deverá obrigatoriamente conter uma porta, uma janela (que abra) e um lanternim.

A cada aluno caberá portanto elaborar o projecto deste edifício; sendo a único critério o uso de um material específico, aplicado a todo o projecto dentro das possibilidades e características próprias que oferece. Este material, diferente para cada aluno, deverá resultar em projectos que procurem tirar partido das suas características arquitectónicas; configurando um ambiente e uma atmosfera condizentes com as funções do mesmo.

Elementos a apresentar (entrega final)

  • Planta de Implantação (esc. 1/100)
  • Plantas, Corte e Alçados (esc. 1/50)
  • Corte Construtivo (esc. 1/20)
  • Mapas: de Vãos, de soleiras, de peças (a existires), etc. (esc. 1/20)
  • Pormenores construtivos (esc. 1/5)
  • Pormenores relativos a Mapas (esc. 1/2)
  • Mapas de Estereotomias (quanto existentes)
  • Mapa de Acabamentos
  • Axonometria Explodida (esc. 1/50, ou outra, conforme projecto)
  • Caderno de Encargos
  • Maquete (esc. 1/50 ou superior)

Materiais e Tecnologias de Construção

Não havendo um modelo de projecto específico, cada uma das Capelas obedece apenas às necessidades e exigências de advém directamente das tecnologias usadas para a sua construção.
Dessa forma indicam-se a seguir os materiais a usar, e os respectivos autores:

  • Betão (in situ): Carole Pereira
  • Betão (pré-fabricado): Joana Labela
  • Tijolo Maciço: Mário Raposo
  • Madeira: Fernando Jesus
  • Madeira – Lamelados: Hugo Macedo
  • Aço: Hugo Pimentel
  • Cobre: André Carrasco
  • Alvenaria em Pedra: Sofia Miranda
  • Vidro: Pedro Barata
  • Alumínio: Marisa Rodrigues
  • Zinco: Nuno Alves

Para além do projecto, a cada aluno caberá preparar uma aula (duração de 10 m.) sobre o material de eleição do seu edifício. Nessa aula deverá não apenas ser apresentado o material e respectivas tecnologias a ele associados, mas também um exemplo de um edifício cuja materialização recorra maioritariamente ao referido material.
A escolha do edifício é livre, devendo no entanto ser confirmada pelo docente.

Avaliação
A avaliação é contínua, baseada no processo de trabalho, apresentado ao longo das sessões de contacto.

O peso específico deste primeiro exercício para a avaliação da unidade curricular é de 75%. Deste valor, 80% corresponde ao projecto em si; sendo os restantes 20% referentes à aula.

Tecnologias VI - Exercício I

Tecnologias de Arquitectura VI

Exercício 1

Tipo
Grupo

Data de Entrega Provisória
17 de Fevereiro 2011

Data da Primeira Entrega
10 de Março 2001

Data da Entrega Definitiva
17 de Março 2001


1. Descrição

Trata-se de um exercício que visa a compreensão de elementos construtivos – neste caso uma escada -, a sua relação com um objecto arquitectónico, e a sua própria comunicação gráfica.
Nesse sentido, cada grupo de trabalho será responsável pelo levantamento e registo de uma escada existente.


O resultado desse trabalho deve ser apresentado através de peças desenhadas (plantas, cortes, alçados) a uma escala capaz de comunicar a sua configuração, a sua constituição e a sua materialização. Os desenhos gerais deverão ser acompanhados por pormenores que ilustrem a sua composição, e o modo com que os seus materiais e sua estrutura se conjugam.
O objectivo parcelar do exercício é que cada grupo de trabalho elabore peças desenhadas que permitam a compreensão total de uma determinada escada. Esses desenhos serão distribuídos por outro grupo de trabalho, a quem caberá executar uma maqueta.
O objectivo final é com que todos os grupos de trabalho apresentem uma maqueta (esc. 1/20 ou superior) de um das escadas levantadas por outro grupo.

2. Metodologia

Cada grupo de trabalho é responsável pelo levantamento de uma escada existente. Esse levantamento será registado em peças desenhadas (esc. 1/20, 1/10, 1/5, 1/2), comunicando ser qualquer margem de dúvida e com todo o rigor a sua composição, forma e desenho.
Estes desenhos deverão ser entregues até 10 de Março.

A partir daí, cada grupo ficará responsável pela construção de uma maqueta de uma outra escada, levantada por uma outra equipa. A entrega desta segunda fase é feita a 17 de Março.
Nesta 2ª fase, cada grupo deverá fazer um relatório sobre a qualidade do levantamento anteriormente obtida pelo primeira equipa.


3. Grupos de Trabalho (Fase I)

Grupo I – levantamento da escada da livraria Lello e Irmão (Porto)
Mário Raposo
Fernando Jesus
Pedro Barata

Grupo II – Levantamento da escada principal do Complexo Pedagógico e Científico da Universidade de Aveiro; Vítor Figueiredo
André Carrasco
Joana Labela

Grupo III – Escada do Salão Principal da Alfandega (Porto); Eduardo Souto de Moura (Proj. de recuperação)
Carole Pereira
Sofia Miranda

Grupo IV – Escada de ligação ao ultimo piso do elevador de St. Justa (Lisboa); Raul Mesnier Ponsard
Hugo Pimentel
Nuno Alves

Grupo V – Banco Pinto e Sotto Mayor (Oliveira de Azeméis); Siza
Hugo Macedo
Marisa Rodrigues

Apresentação Provisória do Projecto

Através de peças Desenhadas rigorosas à esc. 1/20 e superiores. Os desenhos devem ser claros em relação à composição material e construtiva dos objectos.
Os desenhos deverão ser apresentados em Painéis A1, e entregues em ficheiro informático.

Apresentação Final do Projecto

Através de maqueta, esc. 1/20 ou superior.



Avaliação

A avaliação é contínua, baseada no processo de trabalho revelado através das 2 entregas.

O peso específico deste primeiro exercício para a avaliação da unidade curricular é de 25%. Deste valor, 70% corresponde à primeira fase.

Atelier VIII - exercício I

EUVG Arquitectura Atelier VIII,
2º semestre, ano lectivo 2010-2011

Exercício I

Tipo
Individual

Data de Lançamento
15 de Fevereiro de 2011


Entrega Definitiva
17 de Março de 2011

Peso Específico do Exercício
15% da nota final de semestre


1. Descrição

Trata-se de um exercício de investigação, que procurará relacionar uma obra de um arquitecto com uma obra teórica de referência no contexto da cultura arquitectónica recente.
Procura-se desse modo entender e fundamentar um tipo de produção arquitectónica a partir de um determinado modelo de pensamento, permitindo-nos olhar para uma obra de arquitectura sobre o ponto de vista da especulação intelectual; seja ela análise crítica, leitura histórica, ou proposição ideológica.
Não se pretende no entanto encontrar uma replicação directa entre teoria e prática; mas antes procurar relações entre uma e outra formas de pensar e criar arquitectura.
O exercício será entregue na forma de um Paper, formato A4; devendo o Aluno fazer uma apresentação pública do mesmo aquando da entrega final.

2. Objectivos

O Aluno deverá ser capaz de analisar e interpretar uma determinada obra teórica, confrontando-se com a terminologia e a linguagem própria da cultura arquitectónica e ser capaz de cruzar a tese aí defendida com a obra resultante do percurso de um arquitecto.
Procura-se dessa forma despertar o Aluno para a importância e o significado que o pensamento e a reflexão teóricas têm para o campo da criação e experimentação arquitectónicas; possibilitando-se do mesmo modo um confronto de ideias entre dois autores diferentes.
Procura-se ainda introduzir o Aluno para o trabalho de investigação, e informar sobre os respectivos procedimentos metodológicos.

3. Proposta Metodológica

Propõe-se a cada Aluno a selecção prévia de uma (e apenas uma) das seguintes obras:

• AUGÉ, Marc, Non-Lieux, Éditions du Seuil, Paris 1992 (ed. port.: Não-lugares, introdução a uma antropologia da sobremodernidade, Bertrand);
• IBELINGS, Hans, Supermodernism: Architecture in the Age of Globalization, NAi, Rotterdam, 1998;
• LEACH, Neil, The Anaesthetics of Architecture, MIT Press, Cambridge, Massachussets, 1999 (ed. Portuguesa: A Anestética da Arquitectura, Antígona) Nota: obra parcialmente disponível para consulta no Google Books;
• LYOTARD, Jean-François, La Condition Posmoderne, Les Edition de Minuit, Paris, 1978 (Ed. Portuguesa, A Condição Pós-Moderna, Gradiva)
• NORBERG-SCHULZ, Christian, Genius loci : paesaggio, ambiente, architettura, Electa, Milan, 1979;
• ROSSI, Aldo, La Architettura de la Città, Marsilio, Padua, 1966:
• VENTURI, Robert, Complexity and Contradiction in Architecture, Moma, New York, 1966 (ed. Brasileira: Complexidade e Contradição em Arquitectura, Martins Fontes); e
• VIDLER, Anthony, The Architectural Uncanny, MIT Press, Cambridge, Massachussets, 1992.

Outras obras poderão ser aceites; devendo as mesmas ser propostas pelos alunos.

O Aluno deverá iniciar o trabalho por uma breve investigação sobre o Autor (quem é, o que fez, qual a importância do seu trabalho, etc.), fazendo posteriormente uma resenha da tese que a obra defende. A obra será necessariamente enquadrada no período temporal e histórico a que se refere; procurando estabelecer-se uma correlação com a criação arquitectónica que lhe é contemporânea.

Não se pretende que o aluno tenha uma posição crítica sobre a obra; mas apenas que consiga entendê-la, e resumir o seu conteúdo. Pede-se por isso um resumo simples, construído com frases curtas, evitando longas citações e descrições demasiado exaustivas

Note-se que o objectivo do exercício é cruzar o conteúdo da obra seleccionada com a obra de um arquitecto; pelo que a análise e descrição directa da Tese que a obra defende é, para nós o essencial.

A origem disciplinar das obras que são postas à escolha dos alunos é bastante diversa, pelo que as obras poderão não se referir directamente à arquitectura, como é o caso dos livros de Lyotard, ou de Augé; considerando-se ainda assim que todas as obras são acessíveis, e facilmente relacionáveis com a cultura arquitectónica. No entanto aconselha-se o Aluno a seleccionar cuidadosamente a obra que irá analisar, procurando que esta não seja de todo estranha aos seus hábitos de leitura.

Posteriormente o Aluno deverá escolher uma obra de arquitectura; procurando confrontá-la com a tese defendida no livro. A escolha da obra e do seu autor é livre, devendo embora a sua nomeação ser posta à consideração prévia do Regente da Cadeira, tendo em conta a obra teórica em estudo.

Numa primeira análise apontam-se os seguintes nomes de autores:
• Tadao Ando;
• Peter Eisenman;
• Herzog e de Meuron;
• Rem Koolhaas;
• Enric Miralles;
• Rafael Moneo;
• Jean Nouvel;
• Aldo Rossi;
• Sanaa (Sejima, Nishizawa)
• Alvaro Siza Vieira; e
• Bernard Tschumi.

A lista de arquitectos que se propõe tem como base a possibilidade de cruzamento da sua obra com qualquer uma das teses anteriormente descritas, e também a facilidade em encontrar um grande a variado número de fontes disponíveis.

Propõe-se ao Aluno que faça uma breve recenção sobre o percurso do autor que escolheu, referindo as suas obras mais relevantes, e enquadrando-as na produção disciplinar. O Aluno poderá (deverá) recorrer a bibliografia de apoio, baseando a sua análise nessas fontes; devendo por isso consultar Monografias críticas e a obras por eles escritas. Esta segunda parte do trabalho poderá ser apoiada por documentação gráfica, nomeadamente desenhos, imagens de projecto e obras, citações, etc.

Para além disso o aluno deverá analizar, descrever e compreender a obra que seleccionou; explicando-a através de imagens, desenhos, fotografias ou esquemas.

A terceira parte do Paper será dedicada exactamente à procura de relações entre obra teórica e obra prática; devendo o aluno retirar uma conclusão clara, e necessariamente sintética, do cruzamento de ambas. Incentiva-se o Aluno a tirar as suas próprias conclusões, em detrimento de apresentar teses anteriormente escritas.

Não sendo um trabalho de fundo, pretende-se que o exercício cumpra ainda assim todos os códigos de investigação e produção científica. Desse modo o Aluno obriga-se a referir todas as suas fontes - sejam textos, imagens, projectos, citações, etc. o Texto deverá ter uma Introdução (que referirá a razão de escolha da obra e do autore, bem como uma breve descrição da metodologia de investigação), uma Análise (de ambos os autores, em separado, ou em conjunto; acompanhados de imagens, fotografias ou desenhos), uma Conclusão (onde o Aluno exporá a sua tese), e a Bibliografia.
No final será apresentado um Paper (formato A4, com fonte 11, a espaço e meio) devidamente ilustrado, sendo feita uma apresentação a toda a turma (duração 15 m.)

4. Avaliação

Será avaliada a capacidade de análise e reflexão em torno de determinada ideia, e compreensão das suas relações e consequências disciplinares.

Trata-se objectivamente de um exercício que procura despertar o aluno para a importância da investigação e da reflexão, pelo que se considera de grande significado a capacidade que a aluno demonstre em produzir uma "tese" a partir de uma interpretação individual sobre os temas por ele analisados. É por isso considerado secundária a eventual demonstração de erudição ou conhecimento para lá daquilo que é expectável a um processo elaborado em tão curto espaço de tempo, sobre temas e obras de grande complexidade como aquelas que são aqui propostas.

Nesse sentido a avaliação será feita pela capacidade demonstrada pelo Aluno em analisar e interpretar fontes, cruzar informação, e ser capaz de explicá-la de forma simples e directa.
Do mesmo modo é dada relevância ao rigor próprio do registo científico, e à metodologia de investigação.

Livros

1-A Modernidade Superada, Montaner;
2-Arquitectura e Critica, Montaner:
3-Introdução à Arquitectura, Benevolo;
4-A Arquitectura da Cidade, Aldo Rossi;
5-A Linguagem Moderna da Arquitectura, Bruno Zevi