Viagem a Paris
A Walk in the Parq
Dormida em Paris
Friend’s Hostel
Localização: 122 boulevard de la Chapelle, París
Preço: 92.00€ por pessoa as 5 noites
É constituído por dormitórios de 4,5,6,9 e 12 camas
About Friend's Hostel
Friend's Hostel is perfect for travellers, backpackers and students on a budget. We are open 24 hours and no curfew, but there is a lock-out from 10am to 3pm while your room is being cleaned. All our rooms are cleaned daily. Linen and pillows are included.
Breakfast for 1 €: hot drink (coffee, tea or chocolate) and 1 pastry (croissant or pain au chocolat) OFFERED.
We also have fully equipped kitchen facilities and a courtyard where you can eat and meet all of the other travellers! Supermarkets, bakeries and laundromats are all located near by. To respect our neighbors, the courtyard closes at 10:00 pm.
There is internet access and free fax service as well as a safety deposit box. We rent twin rooms and rooms for 3, 4, 6 and 13 people with showers in the twin rooms(parisian styie - the toillets are not in the room), plus the 4, 6 and 13 bed mixed dorm. Our 13 bed mixed dorm is air-conditioned.
- 'Butte Montmartre, Pigalle and Place du Tertre' are just 3 minutes from 'Sacré Coeur'.
City Residence – Chelles
Localização: 55-57, Avenue François Mitterrand, Paris
Preço: 75€ as 5 noites
É constituido por quartos de 4 pessoas
Acerca do Hostel
Sua residência está localizada a 15 minutos caminhando da estação de RER, 20 minutos da Gare de l'est, 25 minutos da Gare St. Lazare e dos marcos de Paris. Em uma vibrante região, a 5 minutos do centro da cidade, bancos, shopping center e poucos quilômetros da Eurodisney e Parc Astérix.
A 30 quilômetros dos aeroportos de Orly e Roissy-Charles de Gaulle, e do Parque de Exibições Villepinte sem precisar usar as principais rodovias, podendo mover-se facilmente pela região.
Nota: Ambos os Hostels tem boas avaliações e foi o mais barato que encontrei, pois os outros Hostels ficam todos acima de 30€ por noite.
Vejam as instalações no site http://www.hostelworld.com e digam a vossa opinião!
Viagem a Paris
Tecnologias VI - Exercício II
Exercício 2
Duração
1º Semestre do Ano Lectivo 08/09
Tipo
Individual
Descrição
O objectivo do presente exercício é elaborar um projecto de execução completo de um pequeno edifício; neste caso uma Capela – a implantar no Jardim Botânico de Coimbra (que fará parte do Projecto que se desenvolve em Atelier VIII).
A capela terá aproximadamente 20 m2, e deverá obrigatoriamente conter uma porta, uma janela (que abra) e um lanternim.
A cada aluno caberá portanto elaborar o projecto deste edifício; sendo a único critério o uso de um material específico, aplicado a todo o projecto dentro das possibilidades e características próprias que oferece. Este material, diferente para cada aluno, deverá resultar em projectos que procurem tirar partido das suas características arquitectónicas; configurando um ambiente e uma atmosfera condizentes com as funções do mesmo.
Elementos a apresentar (entrega final)
- Planta de Implantação (esc. 1/100)
- Plantas, Corte e Alçados (esc. 1/50)
- Corte Construtivo (esc. 1/20)
- Mapas: de Vãos, de soleiras, de peças (a existires), etc. (esc. 1/20)
- Pormenores construtivos (esc. 1/5)
- Pormenores relativos a Mapas (esc. 1/2)
- Mapas de Estereotomias (quanto existentes)
- Mapa de Acabamentos
- Axonometria Explodida (esc. 1/50, ou outra, conforme projecto)
- Caderno de Encargos
- Maquete (esc. 1/50 ou superior)
Materiais e Tecnologias de Construção
Não havendo um modelo de projecto específico, cada uma das Capelas obedece apenas às necessidades e exigências de advém directamente das tecnologias usadas para a sua construção.
Dessa forma indicam-se a seguir os materiais a usar, e os respectivos autores:
- Betão (in situ): Carole Pereira
- Betão (pré-fabricado): Joana Labela
- Tijolo Maciço: Mário Raposo
- Madeira: Fernando Jesus
- Madeira – Lamelados: Hugo Macedo
- Aço: Hugo Pimentel
- Cobre: André Carrasco
- Alvenaria em Pedra: Sofia Miranda
- Vidro: Pedro Barata
- Alumínio: Marisa Rodrigues
- Zinco: Nuno Alves
Para além do projecto, a cada aluno caberá preparar uma aula (duração de 10 m.) sobre o material de eleição do seu edifício. Nessa aula deverá não apenas ser apresentado o material e respectivas tecnologias a ele associados, mas também um exemplo de um edifício cuja materialização recorra maioritariamente ao referido material.
A escolha do edifício é livre, devendo no entanto ser confirmada pelo docente.
Avaliação
A avaliação é contínua, baseada no processo de trabalho, apresentado ao longo das sessões de contacto.
O peso específico deste primeiro exercício para a avaliação da unidade curricular é de 75%. Deste valor, 80% corresponde ao projecto em si; sendo os restantes 20% referentes à aula.
Tecnologias VI - Exercício I
Exercício 1
Tipo
Grupo
Data de Entrega Provisória
17 de Fevereiro 2011
Data da Primeira Entrega
10 de Março 2001
Data da Entrega Definitiva
17 de Março 2001
1. Descrição
Trata-se de um exercício que visa a compreensão de elementos construtivos – neste caso uma escada -, a sua relação com um objecto arquitectónico, e a sua própria comunicação gráfica.
Nesse sentido, cada grupo de trabalho será responsável pelo levantamento e registo de uma escada existente.
O resultado desse trabalho deve ser apresentado através de peças desenhadas (plantas, cortes, alçados) a uma escala capaz de comunicar a sua configuração, a sua constituição e a sua materialização. Os desenhos gerais deverão ser acompanhados por pormenores que ilustrem a sua composição, e o modo com que os seus materiais e sua estrutura se conjugam.
O objectivo parcelar do exercício é que cada grupo de trabalho elabore peças desenhadas que permitam a compreensão total de uma determinada escada. Esses desenhos serão distribuídos por outro grupo de trabalho, a quem caberá executar uma maqueta.
O objectivo final é com que todos os grupos de trabalho apresentem uma maqueta (esc. 1/20 ou superior) de um das escadas levantadas por outro grupo.
2. Metodologia
Cada grupo de trabalho é responsável pelo levantamento de uma escada existente. Esse levantamento será registado em peças desenhadas (esc. 1/20, 1/10, 1/5, 1/2), comunicando ser qualquer margem de dúvida e com todo o rigor a sua composição, forma e desenho.
Estes desenhos deverão ser entregues até 10 de Março.
A partir daí, cada grupo ficará responsável pela construção de uma maqueta de uma outra escada, levantada por uma outra equipa. A entrega desta segunda fase é feita a 17 de Março.
Nesta 2ª fase, cada grupo deverá fazer um relatório sobre a qualidade do levantamento anteriormente obtida pelo primeira equipa.
3. Grupos de Trabalho (Fase I)
Grupo I – levantamento da escada da livraria Lello e Irmão (Porto)
Mário Raposo
Fernando Jesus
Pedro Barata
Grupo II – Levantamento da escada principal do Complexo Pedagógico e Científico da Universidade de Aveiro; Vítor Figueiredo
André Carrasco
Joana Labela
Grupo III – Escada do Salão Principal da Alfandega (Porto); Eduardo Souto de Moura (Proj. de recuperação)
Carole Pereira
Sofia Miranda
Grupo IV – Escada de ligação ao ultimo piso do elevador de St. Justa (Lisboa); Raul Mesnier Ponsard
Hugo Pimentel
Nuno Alves
Grupo V – Banco Pinto e Sotto Mayor (Oliveira de Azeméis); Siza
Hugo Macedo
Marisa Rodrigues
Apresentação Provisória do Projecto
Através de peças Desenhadas rigorosas à esc. 1/20 e superiores. Os desenhos devem ser claros em relação à composição material e construtiva dos objectos.
Os desenhos deverão ser apresentados em Painéis A1, e entregues em ficheiro informático.
Apresentação Final do Projecto
Através de maqueta, esc. 1/20 ou superior.
Avaliação
A avaliação é contínua, baseada no processo de trabalho revelado através das 2 entregas.
O peso específico deste primeiro exercício para a avaliação da unidade curricular é de 25%. Deste valor, 70% corresponde à primeira fase.
Atelier VIII - exercício I
2º semestre, ano lectivo 2010-2011
Exercício I
Tipo
Individual
Data de Lançamento
15 de Fevereiro de 2011
Entrega Definitiva
17 de Março de 2011
Peso Específico do Exercício
15% da nota final de semestre
1. Descrição
Trata-se de um exercício de investigação, que procurará relacionar uma obra de um arquitecto com uma obra teórica de referência no contexto da cultura arquitectónica recente.
Procura-se desse modo entender e fundamentar um tipo de produção arquitectónica a partir de um determinado modelo de pensamento, permitindo-nos olhar para uma obra de arquitectura sobre o ponto de vista da especulação intelectual; seja ela análise crítica, leitura histórica, ou proposição ideológica.
Não se pretende no entanto encontrar uma replicação directa entre teoria e prática; mas antes procurar relações entre uma e outra formas de pensar e criar arquitectura.
O exercício será entregue na forma de um Paper, formato A4; devendo o Aluno fazer uma apresentação pública do mesmo aquando da entrega final.
2. Objectivos
O Aluno deverá ser capaz de analisar e interpretar uma determinada obra teórica, confrontando-se com a terminologia e a linguagem própria da cultura arquitectónica e ser capaz de cruzar a tese aí defendida com a obra resultante do percurso de um arquitecto.
Procura-se dessa forma despertar o Aluno para a importância e o significado que o pensamento e a reflexão teóricas têm para o campo da criação e experimentação arquitectónicas; possibilitando-se do mesmo modo um confronto de ideias entre dois autores diferentes.
Procura-se ainda introduzir o Aluno para o trabalho de investigação, e informar sobre os respectivos procedimentos metodológicos.
3. Proposta Metodológica
Propõe-se a cada Aluno a selecção prévia de uma (e apenas uma) das seguintes obras:
• AUGÉ, Marc, Non-Lieux, Éditions du Seuil, Paris 1992 (ed. port.: Não-lugares, introdução a uma antropologia da sobremodernidade, Bertrand);
• IBELINGS, Hans, Supermodernism: Architecture in the Age of Globalization, NAi, Rotterdam, 1998;
• LEACH, Neil, The Anaesthetics of Architecture, MIT Press, Cambridge, Massachussets, 1999 (ed. Portuguesa: A Anestética da Arquitectura, Antígona) Nota: obra parcialmente disponível para consulta no Google Books;
• LYOTARD, Jean-François, La Condition Posmoderne, Les Edition de Minuit, Paris, 1978 (Ed. Portuguesa, A Condição Pós-Moderna, Gradiva)
• NORBERG-SCHULZ, Christian, Genius loci : paesaggio, ambiente, architettura, Electa, Milan, 1979;
• ROSSI, Aldo, La Architettura de la Città, Marsilio, Padua, 1966:
• VENTURI, Robert, Complexity and Contradiction in Architecture, Moma, New York, 1966 (ed. Brasileira: Complexidade e Contradição em Arquitectura, Martins Fontes); e
• VIDLER, Anthony, The Architectural Uncanny, MIT Press, Cambridge, Massachussets, 1992.
Outras obras poderão ser aceites; devendo as mesmas ser propostas pelos alunos.
O Aluno deverá iniciar o trabalho por uma breve investigação sobre o Autor (quem é, o que fez, qual a importância do seu trabalho, etc.), fazendo posteriormente uma resenha da tese que a obra defende. A obra será necessariamente enquadrada no período temporal e histórico a que se refere; procurando estabelecer-se uma correlação com a criação arquitectónica que lhe é contemporânea.
Não se pretende que o aluno tenha uma posição crítica sobre a obra; mas apenas que consiga entendê-la, e resumir o seu conteúdo. Pede-se por isso um resumo simples, construído com frases curtas, evitando longas citações e descrições demasiado exaustivas
Note-se que o objectivo do exercício é cruzar o conteúdo da obra seleccionada com a obra de um arquitecto; pelo que a análise e descrição directa da Tese que a obra defende é, para nós o essencial.
A origem disciplinar das obras que são postas à escolha dos alunos é bastante diversa, pelo que as obras poderão não se referir directamente à arquitectura, como é o caso dos livros de Lyotard, ou de Augé; considerando-se ainda assim que todas as obras são acessíveis, e facilmente relacionáveis com a cultura arquitectónica. No entanto aconselha-se o Aluno a seleccionar cuidadosamente a obra que irá analisar, procurando que esta não seja de todo estranha aos seus hábitos de leitura.
Posteriormente o Aluno deverá escolher uma obra de arquitectura; procurando confrontá-la com a tese defendida no livro. A escolha da obra e do seu autor é livre, devendo embora a sua nomeação ser posta à consideração prévia do Regente da Cadeira, tendo em conta a obra teórica em estudo.
Numa primeira análise apontam-se os seguintes nomes de autores:
• Tadao Ando;
• Peter Eisenman;
• Herzog e de Meuron;
• Rem Koolhaas;
• Enric Miralles;
• Rafael Moneo;
• Jean Nouvel;
• Aldo Rossi;
• Sanaa (Sejima, Nishizawa)
• Alvaro Siza Vieira; e
• Bernard Tschumi.
A lista de arquitectos que se propõe tem como base a possibilidade de cruzamento da sua obra com qualquer uma das teses anteriormente descritas, e também a facilidade em encontrar um grande a variado número de fontes disponíveis.
Propõe-se ao Aluno que faça uma breve recenção sobre o percurso do autor que escolheu, referindo as suas obras mais relevantes, e enquadrando-as na produção disciplinar. O Aluno poderá (deverá) recorrer a bibliografia de apoio, baseando a sua análise nessas fontes; devendo por isso consultar Monografias críticas e a obras por eles escritas. Esta segunda parte do trabalho poderá ser apoiada por documentação gráfica, nomeadamente desenhos, imagens de projecto e obras, citações, etc.
Para além disso o aluno deverá analizar, descrever e compreender a obra que seleccionou; explicando-a através de imagens, desenhos, fotografias ou esquemas.
A terceira parte do Paper será dedicada exactamente à procura de relações entre obra teórica e obra prática; devendo o aluno retirar uma conclusão clara, e necessariamente sintética, do cruzamento de ambas. Incentiva-se o Aluno a tirar as suas próprias conclusões, em detrimento de apresentar teses anteriormente escritas.
Não sendo um trabalho de fundo, pretende-se que o exercício cumpra ainda assim todos os códigos de investigação e produção científica. Desse modo o Aluno obriga-se a referir todas as suas fontes - sejam textos, imagens, projectos, citações, etc. o Texto deverá ter uma Introdução (que referirá a razão de escolha da obra e do autore, bem como uma breve descrição da metodologia de investigação), uma Análise (de ambos os autores, em separado, ou em conjunto; acompanhados de imagens, fotografias ou desenhos), uma Conclusão (onde o Aluno exporá a sua tese), e a Bibliografia.
No final será apresentado um Paper (formato A4, com fonte 11, a espaço e meio) devidamente ilustrado, sendo feita uma apresentação a toda a turma (duração 15 m.)
4. Avaliação
Será avaliada a capacidade de análise e reflexão em torno de determinada ideia, e compreensão das suas relações e consequências disciplinares.
Trata-se objectivamente de um exercício que procura despertar o aluno para a importância da investigação e da reflexão, pelo que se considera de grande significado a capacidade que a aluno demonstre em produzir uma "tese" a partir de uma interpretação individual sobre os temas por ele analisados. É por isso considerado secundária a eventual demonstração de erudição ou conhecimento para lá daquilo que é expectável a um processo elaborado em tão curto espaço de tempo, sobre temas e obras de grande complexidade como aquelas que são aqui propostas.
Nesse sentido a avaliação será feita pela capacidade demonstrada pelo Aluno em analisar e interpretar fontes, cruzar informação, e ser capaz de explicá-la de forma simples e directa.
Do mesmo modo é dada relevância ao rigor próprio do registo científico, e à metodologia de investigação.
Casa das Caldeiras nomeada para Mies van der Rohe 2011
A actual sede do Curso de Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, na Rua Padre António Vieira, em Coimbra, nasceu da antiga Casa das Caldeiras, edifício que foi em tempos a antiga central térmica dos Hospitais da Universidade. A reconversão daquele património foi inaugurada em Março de 2009 e acolheu desde então o Centro de Artes Visuais, antes de se tornar a casa-sede do ensino dos Estudos Artísticos na cidade dos estudantes.
No anterior edifício conservaram-se duas das antigas caldeiras com interesse arqueológico e que pela sua dimensão e relação com a cobertura fazem parte integrante do edifício. A nova obra teve por base o volume existente da sala de carvão, tirando partido das características deste espaço, e resulta num paralelepípedo colocado na vertical – sensivelmente da altura da chaminé existente e com o comprimento igual à largura do edifício das Caldeiras.
Uma das principais exigências da obra de reconversão foi o critério da “transparência entre o existente e o novo, entre o passado e o presente” e, de acordo com os responsáveis pela empreitada, “o objectivo foi alcançado com sucesso”.
“Acreditamos que esta nomeação é um novo reconhecimento do projecto desenvolvido pelos arquitectos Cristina Guedes e João Mendes Ribeiro, com os quais tivemos o privilégio de trabalhar em equipa”, afirma fonte da Arlindo Correia & Filhos S.A., em comunicado de imprensa. “Esta foi uma empreitada singular, um desafio, dado o especial e reconhecido interesse histórico e arquitetónico, nomeadamente no campo da arqueologia industrial deste edifício construído durante o período da 2ª. Guerra Mundial”, acrescenta.
O prémio Mies van der Rohe é uma iniciativa conjunta da Comissão Europeia e da Fundação Mies van der Rohe e tem como principal objectivo “reconhecer e elogiar a excelência no campo da arquitetura e chamar a atenção para a importante contribuição dos profissionais europeus no desenvolvimento de novos conceitos e tecnologias”. É entregue de dois em dois e inclui um cheque de 60 mil euros (20 mil euros em caso de menção honrosa) e um troféu que evoca o Pavilhão de Barcelona desenhado pelo arquitecto alemão que dá nome ao prémio.
Newsletter Arquitecturas
So you want to be an Architect
Stairway (to Heaven) - Avaliação
Pecha Kucha EUVG
Apresentação Stairway to heaven (Atelier V)
Stairway (to Heaven)
E a coisa aguentou-se! Parabéns a todos
Exercício 2: Enunciado [Atelier Integrado, Atelier VII, 2010/2011]
Escola Primária e Jardim de Infância
Duração
1º Semestre do Ano Lectivo 10/11
Destinatários
Atelier Integrado [Arquitectura VII, Arquitectura Paisagista]
Tipo
Individual
Data de Lançamento
30 de Setembro 2010
Ponto de Situação I
28 de Outubro 2010
Ponto de Situação II
25 de Novembro 2010
Data de Entrega Definitiva
23 de Dezembro 2010
1. Objectivos
O amplo espectro do tema possibilita desde logo abordar problemáticas próprias da urbe, versando processos e elementos de formação dos tecidos urbanos e da definição das suas morfologias, reflectindo-se sobre a sua constituição, alteração ou reconstrução a partir de um programa habitacional misto.
A integração das duas vertentes permite reflectir e compreender a interdependência e a relação directa entre inserção urbanística, morfologia urbana, paisagem e tipologia arquitectónica.
O exercício objectiva a tomada de consciência no que se refere à articulação simultânea de várias escalas, confrontado a reciprocidade entre a dimensão urbana e paisagística do projecto e a escala do programa, abrangendo-se da mesma forma aspectos como o da caracterização, da linguagem ou da materialização.
Procura-se aprofundar a vastidão e complexidade próprias do acto projectual, introduzindo-se-lhe, à medida do desenvolvimento do projecto, condicionantes de ordem programática, técnica, material e física. Dessa forma, ao mesmo tempo que se reforçam aspectos relativos à natureza do espaço a intervir, morfológicos e socioculturais, noções de tipologia, hierarquia, ou conceitos como público/privado, introduzem-se novas problemáticas, sejam elas de natureza técnica, interdisciplinar, ou construtiva; procurando operar, pelo projecto, uma síntese entre lugar, linguagem, função e construção.
A disciplina de atelier integrado desenvolve-se em três momentos distintos. Um primeiro momento de aproximação a um modelo de análise territorial terá como objectivo permitir e verificar a aplicação de conhecimentos propedêuticos relativos às metodologias de análise e à ecologia de paisagem.
Para obter aprovação à disciplina os alunos deverão ter desenvolvido até ao final do tempo lectivo do semestre três fases diferentes de execução de projecto, entregando em cada uma delas os elementos escritos e desenhados solicitados, e demonstrando capacidade criativa na solução proposta, quer em termos gerais, quer ao nível da qualidade específica dos elementos e ambientes que constituem a solução.
Deverá demonstrar domínio teórico e técnico nas soluções que propõe, quer ao nível do conhecimento do suporte biofísico e paisagístico em que intervém, quer ao nível das soluções construtivas que propõe, quer ao nível das interacções sujeito/paisagem. Deverá ainda demonstrar possuir espírito crítico na sua proposta, quer na ocupação territorial que propõe, quer ao nível do desenvolvimento de projecto.
2. Descrição
Será privilegiada a análise do conjunto edificado, do espaço público e da cidade que o envolve, recorrendo-se ao conhecimento adquirido nos semestres anteriores, quer no que diz respeito à história da arquitectura e da cidade, mas também ao que se refere à própria metodologias de análise do espaço; procurando-se que cada aluno construa e fundamente uma leitura própria do lugar da intervenção.
Neste contexto, a relação paisagista e arquitectónica entre novo e preexistências, bem como a relação entre tipologia, morfologia, linguagens e sistemas construtivos serão objecto de reflexão e aprofundamento durante o desenvolvimento do trabalho de projecto.
O processo de observação do contexto da intervenção deverá conduzir à identificação dos diversos elementos e formas que constituem o lugar do projecto, apoiando a sua caracterização e sua significação no contexto histórico da cidade, visando a fundamentação objectiva das propostas.
Esta deverá resultar de um processo em que o conhecimento do lugar e a capacidade crítica e criativa do aluno revelem um progressivo enriquecimento na estruturação do projecto na sua correspondente formalização.
Será também objectivo fundamental do exercício aprofundar a caracterização global do campo em que o arquitecto exerce a sua actividade, informando-o da natureza dos processos culturais e técnicos que a fundamentam; procurando-se estimular o aluno a adquirir uma perspectiva própria das questões que se lhe levantam.
O projecto será desenvolvido no interior do Jardim Botânico de Coimbra, devendo ligar-se ao contexto urbano que o envolve.
No final do presente exercício o Aluno deverá apresentar uma proposta de ocupação para a área urbana em causa, ao nível de um Projecto Base (esc. 1/100 ou superior); mas que inclua elementos gráficos a escalas superiores (1/100, 1/50) que permitam a compreensão dos principais elementos tipológicos.
3. Metodologia
Ex.:
variável: insegurança
Driving force: ocorrência de assaltos
Factores/variáveis de relação: iluminação, ocultação de vistas, vandalismo, deficiente drenagem, etc.
A fase de proposta será desenvolvida em dois momentos distintos, o da proposta inicial e da proposta final. A proposta inicial será alvo de avaliação pela turma, sendo que as variáveis da avaliação são previamente definidas por toda a turma, e sendo comum à avaliação de todas as propostas.
No final a proposta deverá concretizar-se ao nível de um Projecto Base, incluindo todas as peças escritas e desenhadas.
4. Programa
Escola Primária e Jardim de Infância
Numero de Alunos de Educação Pré-Escolar 150
Número de Alunos de 1º Ciclo de Ensino Básico 200
Educação Pré-Escolar
- Sala de Actividades 6 x 50m2
- Arrumo de Material 2 x 5m2
- Vestiário de Crianças 2 x 18m2
- Instalações Sanitárias Crianças 2 x 22 m2
- Gabinete de Trabalho Educadoras 1 x 16 m2
- Sala Polivalente 1 x 50 m2
1º Ciclo
- Sala de Aulas 8 x 50 m2
- Espaço de Educação Artística 8 x 10 m2
- Laboratório 2 x 50 m2
- Arrumo de Material 2 x 10 m2
- Instalações Sanitárias Alunos 3 x 20 m2
- Gabinete de Trabalho Professores 1 x 20 m2
- Sala Polivalente 1 x 70 m2
Espaços Comuns
- Refeitório 1 x 120 m2
- Cozinha 1 x 60 m2
- Vestiários e Sanitários de Pessoal 2 x 10 m2
- Sala de Informática 2 x 50 m2
- Sala de Tempos Livres 2 x 50 m2
- Gabinete Director da Escola 1 x 15 m2
- Gabinete de Atendimento ao Público 1 x 15 m2
- Sala de Professores 1 x 15 m2
- Arrecadação Geral 1 x 20 m2
- Instalações Gerais Adultos 2 x 15 m2
Biblioteca
- Sala de Leitura 1 x 75 m2
- Sala de Trabalho 1 x 35 m2
- Sala de Informática 1 x 50 m2
Ginásio
- Ginásio 1 x 400 m2
- Balneários 2 x 35 m2
Espaços Exteriores
- Campo de Jogos
- Recreio Coberto
- Horta
- Quinta pedagógica
- Estufa
- Outros, a definir pelo Aluno
5. Calendarização
Entrega I
14 de Outubro 2010
Elementos de Entrega (Projecto):
- Caderno de Esquiços de Análise (formato A3 ou A4, sobre papel branco).
- Processo de Análise (formato A3 ou superior, sobre papel vegetal).
- Maquete Geral de Intervenção, Esc. 1/500 ou 1/1000
- Planta Geral e Perfis, esc. 1/500;
- Esquemas de Leitura do Lugar
- Memória Descritiva
- Outros elementos gráficos, (montagens, perspectivas, esquemas, maquetas de conceito, esquiços, etc.) que o aluno considere ilustrarem a sua estratégia de intervenção.
Entrega II
11 de Novembro 2010
Elementos de Entrega:
- Processo; em cadernos formato A3 ou superior, sobre papel vegetal
- Maquete Geral de Intervenção, Esc. 1/500 ou 1/1000
- Planta Geral de Intervenção, Esc. 1/500 ou 1/1000
- Maqueta, esc. 1/200; material a definir pelo Aluno
- Plantas, Cortes, Alçados - Projecto Geral, esc. 1/200
- Axonometria da Proposta - Projecto Geral, esc. 1/200;
- Apontamentos Perspecticos e/ou Montagens Fotográficas, s/ esc.; técnica livre, formato A1
- Painel Síntese, contendo síntese de elementos gráficos e escritos, s/esc.; formato A1, vertical.
- Memória Descritiva e Descritiva da Solução, referindo-se obrigatoriamente à solução urbana, à estrutura organizativa e funcional, à relação com a envolvente, à(s) solução(ões) tipológica(s) e ao programa de intervenção; A4, em papel, podendo conter ilustrações.
- Quadro de Áreas (útil e brutas); formato A4, sobre papel.
Data de Entrega Definitiva
23 de Dezembro 2010
Elementos de Entrega:
- Processo; em cadernos formato A3 ou superior, sobre papel vegetal
- Maquete Geral de Intervenção, Esc. 1/500 ou 1/1000
- Planta Geral de Intervenção, Esc. 1/500 ou 1/1000
- Maqueta, esc. 1/200; material a definir pelo Aluno
- Plantas, Cortes, Alçados - Projecto Geral, esc. 1/200
- Axonometria da Proposta - Projecto Geral, esc. 1/200;
- Apontamentos Perspecticos e/ou Montagens Fotográficas, s/ esc.; técnica livre, formato A1
- Painel Síntese, contendo síntese de elementos gráficos e escritos, s/esc.; formato A1, vertical.
- Zona: Plantas, Cortes, Alçados, Esc. 1/50
- Corte Construtivo, Esc. 1/50
- Pormenores Construtivos, Esc. 1/5
- Memória Descritiva e Descritiva da Solução, referindo-se obrigatoriamente à solução urbana, à estrutura organizativa e funcional, à relação com a envolvente, à(s) solução(ões) tipológica(s) e ao programa de intervenção; A4, em papel, podendo conter ilustrações.
- Quadro de Áreas (útil e brutas); formato A4, sobre papel.
6. Avaliação
Parâmetros de correcção
- Crítica de sustentação/correcção da interpretação da análise territorial fundamentada nas qualidades específicas do lugar, nas matérias de ecologia da paisagem e ecologia urbana, desenvolvimento demográfico, espaço colectivo, psicologia ambiental, economia, etc;
- Capacidade de Análise de elementos Urbanos (volumetrias, elementos urbanos e/ou arquitectónicos, ligações viárias e pedonais, espaço construído vs. espaço verde, etc.)
- Suporte da resposta no resultado dos pontos anteriores e capacidade criativa e técnica na proposta de alteração territorial;
- Demonstração de domínio técnico na proposta de soluções;
- Análise à criatividade, qualidade geral e domínio de concepção demonstrados (estrutura, unidade, qualidade formal);
- Análise à qualidade específica (edificado e relação com a envolvente, enquadramento dos sucessivos eventos, visão serial do espaço, estudo dos caminhos, com especial relevo dos conjuntos vegetais, relação sombra/sol, elementos construídos, pavimentos, mobiliário, muros, …);
- Capacidade de articulação de Programa;
- Capacidade de Resolução Técnica do projecto;
- Apresentação
Trienal de Arquitectura
.
O trabalho desenvolvido por Luís Marques para a Cova da Moura é um dos trinta projectos finalistas do Concurso Universitário da Trienal de Arquitectura de Lisboa, indo integrar a exposição que inaugura a 16 de Outubro, na Central Tejo, em Lisboa.
Parabéns, pois, ao Luís.
Trienal de Arquitectura 2010
Apesar de aparentemente esta unidade ter condições físicas para a existência de um tecido de continuidade urbana, na verdade há como que uma “barreira” não só na leitura espacial que se observa, como sobretudo na experiência de utilização do espaço. Este facto é acentuado pela presença das infra-estruturas de circulação e transportes que rodeiam o bairro, como é o caso essencialmente da IC 19, que estabelece limites físicos bastante fortes.
Embora esta “barreira” contenha factores negativos, pode ser uma forma de acrescer a utilização do bairro e facilitar a entrada para este. Deste modo e tirando partido desta questão, são criados acessos para o interior, procedentes da circular IC 19. Estes percursos serão mais evidentes, atraindo o visitante para o interior do bairro, para além de atenuar esta fronteira entre a Cova da Moura e a restante cidade que a rodeia.
Cada percurso criado/melhorado terá características distintas a nível de pavimento, diferenciando-se entre si e da restante estrutura viária. Por exemplo o uso de uma cor no pavimento ou ate mesmo fachada correspondente a cada equipamento. Pretende-se desta forma e mais uma vez evidenciar a entrada para o interior da “ilha”.
Estas vias serão de uso viário e pedonal, entrando para o núcleo urbano interior.
No final de cada um destes percursos encontra-se um equipamento público possibilitando o uso quer dos habitantes quer dos visitantes. Estes edifícios pretendem ir de encontro às necessidades do nível quotidiano do bairro e acima de tudo das pessoas.
São propostos equipamentos como: um Pavilhão Desportivo, um Mercado de rua, um Centro de Saúde e uma Farmácia.
Estes equipamentos terão uma força maior dentro do bairro, visto que se diferenciam a nível estético da restante construção existente, factor marcante que pretende com os habitantes além de a quererem conservar, a queiram repetir a até adapta-las às suas habitações, é quase como “educa-los” arquitectónicamente, de forma a valorizar o bairro.
A colocação dos edifícios é feita de acordo com o estudo realizado às habitações em mau e muito mau estado, de acordo com estes estudos serão realizadas as aberturas de espaços.
Com esta abertura de espaços irão pessoa ficar desalojadas, então a propostas é reconstruir as habitações que se encontram em mau estado ao longo de todo o bairro e realoja-las nessas habitações.
Exame de Recurso
O presente enunciado refere-se ao Exame de Recurso para o Atelier VIII, no ano lectivo de 2008-2009; abrangendo parte daquilo que foi o programa prático e teórico da disciplina, cumprindo-se dessa forma os objectivos pedagógicos estabelecidos.
1. Exercício I
O Aluno deverá preparar uma apresentação do projecto por ele desenvolvido ao longo do semestre - neste caso, o projecto Cova da Moura - cujo conteúdo deverá ser alvo de desenvolvimento e melhoramento, tendo em conta o quadro de problemáticas em questão, e os conceitos abordados anteriormente.
Apresentação do conceito de intervenção, com referência directa às problemáticas encontradas, contextualizando-as, social, cultural e tipologicamente; - Apresentação do projecto, referindo o modo de resolução que propõe, e o desenvolvimento da solução a partir do ponto onde ficou no final do semestre;
Levantamento e descrição dos aspectos que conduziram às soluções de projecto, incluindo a sua relação com o sítio, as soluções funcionais e programáticas, a sua forma e tipologia; Enquadramento da solução, e principais aspectos que a distinguem e/ou a tornam parte do seu contexto;
O trabalho deverá ser apresentado na data de exame, em 4 paineis A1, ao alto, incluido planta de sintese, palnta de pormenor (caso necessário), perfis, e outros elementos gráficos que permitam a compreensão da proposta.
O trabalho deverá ser ilustrado com os montagens e/ou renders considerados relevantes que permitam sustentar o seu desenvolvimento.
2. Exercício II
Tomando como contexto o mosteiro de S. Jorge de Milreu o Aluno deverá elaborar um projecto para uma Casa do Guarda, a construir junto ao edifício; contendo o seguinte programa funcional:
Sala: 20 m2, Quarto de Dormir: 10 m2; - Espaço de Trabalho/observatório: 15 m2
Instalações Sanitárias de Apoio / Casa de Banho; área a definir pelo aluno; Copa e área de refeições; área a definir pelo Aluno
Pede-se que o projecto estabeleça uma relação formal e funcional com o edifício do mosteiro e com a sua envolvente, tendo em conta aspectos como:
a sua integração arquitectónica e topográfica nas preexistências; as relações funcionais criadas entre o edifício do mosteiro e o novo anexo; a adequação da obra ao programa requerido, tendo em conta aspectos como o aproveitamento da luz natural, a sua funcionalidade e a sua articulação interna;
Planta de Implantação e de Situação, ilustrando a relação de ambos os edifícios com o lugar e sua envolvente comum, registando cotas altimétricas, edifícios envolventes, acessos e arruamentos; esc. 1/500 Planta(s); esc. 1/50 Cortes e Alçados; esc. 1/50 Fotomontagem, que demonstre a relação entre a obra preexistente e o novo edifício; e Maqueta, com interiores; esc. 1/50
A maqueta deverá ser executada em cartão maqueta cor branca ou similar; devendo ilustrar de forma definitiva os aspectos formais e tipológicos de ambas as construções, e a topografia onde assentam (através do recurso a curvas de nível).
Apresentação
O exame têm inicio às 11:00 am; com a duração máxima de 1h e 45 m. O exame é público.
O aluno terá 30 minutos para apresentar o seu trabalho, podendo munir-se de todos os meios que considere necessários para ilustrar o conteúdo do seu trabalho.
Se necessário o aluno poderá requerer, previamente, na secretaria da EUVG, o empréstimo de um projector multimédia.
O arguente fará análise crítica do trabalho (max. 20 minutos), devendo o aluno usar os restantes 20 m do tempo que o exame para responder às questões levantadas pelo primeiro.